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Lançamento | Série Relações Diplomáticas: Brasil – Suíça


Sobre o Selo

A escolha da imagem do selo comemorativo dos 200 anos da presença Suíça no Brasil foi eleita pelos seguidores das redes sociais da Embaixada da Suíça no Brasil. O intuito era unir em uma imagem dois símbolos importantes das culturas suíça e brasileira. O Matterhorn e o Pão de Açúcar foi o tema com as imagens mais votadas. O imponente monte suíço com seu magnífico bosque e o morro brasileiro na baia da Guanabara foram pintados separadamente, utilizando a técnica de aquarela, assim como o céu. A montagem foi feita digitalmente, mesclando as paisagens e suas vegetações tão distintas, que se fundem numa curva sob o mesmo céu límpido e azul, conferindo unidade e equilíbrio ao conjunto. O lago suíço com os reflexos das coníferas se dissolve nas águas da baia e dois veleiros deslizam delicadamente, portando cada um a micro bandeira em vetor do seu respectivo país. Foram inseridas microletras com os respectivos nomes em cada montanha, bem como finas listras horizontais com as cores nacionais. As técnicas utilizadas foram aquarela tradicional sobre papel e computação gráfica.


Série Relações Diplomáticas: Brasil x Suíça

200 anos da presença oficial suíça no Brasil A vinda de suíços para o Brasil iniciou em torno de 1817, quando suíços vieram ao Rio de Janeiro para negociar com o rei Dom João VI sobre a criação de uma colônia para imigrantes suíços. No ano seguinte, no dia 16 de maio o rei D. João VI emitiu um decreto criando uma colônia suíça na Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro, para cem famílias, que receberiam cada uma, um lote de terras, uma casa, além de sementes, gado e financiamento durante os dois primeiros anos.

E em 1819, há exatos 200 anos, oito veleiros partiram da Europa com mais de dois mil emigrantes suíços dispostos a tentar uma nova vida nas terras brasileiras. Depois de longa e penosa viagem pelo oceano Atlântico, chegaram ao Rio de Janeiro e após a travessia da Serra do Mar, fundaram uma nova história com novas colônias suíças. Desde o início, a Corte brasileira teve o interesse em integrar esta nova colônia em seu vasto território. Tanto que o rei D. João achou essencial manter as comunicações entre o Morro Queimado e o Rio de Janeiro. Para isso, por meio da decisão de 24 de janeiro de 1820, foi inaugurada uma Administração de correio no local, que seria responsável por levar e receber as cartas da capital. Os primeiros representantes oficiais da Suíça iniciaram seu trabalho no Rio de Janeiro em meados de 1820. Essa foi a primeira presença oficial do país no continente latino americano.

Somente em 1938, a legação ganha uma sede na então capital com a construção da Maison Suisse. Em 1958 a representação ganha status de embaixada e posteriormente, em 1972 é transferida para a nova capital do Brasil, Brasília.

Corajosos, os colonos enfrentaram desafios e deixaram um rico legado, alicerçado em dois séculos de amizade e parceria entre as duas nações. Hoje, para o Brasil, a Suíça é sinônimo de inovação, cultura, educação e cuidados com o meio ambiente, além de atração turística. E o Brasil, além de ter sido um novo lar, é um local criativo com muita diversidade cultural, ambiental e bom humor.

As belezas naturais da Suíça e do Brasil são duas características apreciadas pelo mundo afora. Ademais desta semelhança, ambos os países possuem dois cartões postais que são procurados por vários turistas anualmente, estes são o brasileiro Pão de Açúcar e o suíço Matterhorn.

O gigante Monte Cervino, mais conhecido em alemão como Matterhorn, ou Cervino em italiano e Mont Cervin em francês é uma das montanhas mais simbólicas da Suíça. Ele se situa na fronteira entre o cantão de Valais e a Itália. Este monte possui um formato de pirâmide e chega a estar a 4.478 metros acima do nível do mar. Fotógrafos buscam em todas as épocas do ano capturar as variadas cores que o monte reflete, desde o amanhecer até o fim do dia. Além de ser um dos pontos da Suíça mais fotografados, é também bastante procurado pelos alpinistas mundialmente.

O Pão-de-Açúcar um dos maiores cartões postais do Brasil se situa na cidade do Rio de Janeiro. Ele é formado pelo Morro do Pão de Açúcar (que dá nome ao complexo), pelo Morro da Urca e pelo Morro da Babilônia. Entre as várias lendas e curiosidades sobre a origem do nome, há quem diga que o Pão de Açúcar é o pé de um gigante adormecido ou, que a montanha, na verdade, seria a silhueta de um ancião conhecido como Guardião da Pedra. Outros se referem aos portugueses que deram esse nome pela semelhança com a forma de barro cônica onde os blocos de açúcar eram armazenados e transportados para a Europa. Hoje, o Pão de Açúcar é um dos pontos turísticos mais visitados do Rio, tanto para o passeio de bondinho, como para quem gosta de montanhismo.

Com essa emissão a Filatelia dos Correios homenageia àqueles que deixaram os alpes suíços para trás e vieram desbravar e recomeçar a vida nas montanhas brasileiras.

Embaixada da Suíça no Brasil


Detalhes Técnicos

Edital nº 29

Arte: Lidia Marina Hurovich Neiva - Correios

Processo de Impressão: ofsete

Papel: cuchê gomado

Valor facial: R$ 2,15

Tiragem: 240.000 selos

Área de desenho: 54 x 20mm

Dimensão do selo: 59 x 25mm

Picotagem: 11,5 x 12

Data de emissão: 25/11/2019

Locais de lançamento: Brasília/DF

Impressão: Casa da Moeda do Brasil


 

About the Stamp

The choice of the image of the commemorative stamp of the 200th anniversary of the Swiss presence in Brazil was voted on by followers of the social networks of the Swiss Embassy in Brazil. The intention was to unite in one image two important symbols of the Swiss and Brazilian identities. The theme representing the Matterhorn and Pão de Açúcar was the one receiving the most votes. The imposing Swiss mountain with its magnificent woods and the Brazilian mount in Guanabara Bay were painted separately using the watercolor technique. The montage was done digitally, blending the landscapes and their vegetation which in themselves are distinct, but which merge into a curve under the same clear blue sky, giving unity and balance to the whole. The Swiss lake with the reflections of conifers dissolves in the waters of the bay, and two sailboats slide gently, each carrying the micro vector flag of their respective country. Microtype characters with the countries’ respective names were inserted in each mount, as well as thin horizontal stripes with the national colors. The techniques used were traditional watercolor on paper and computer graphics.


Diplomatic Relations Series: Brazil x Switzerland

200 years of official Swiss presence in Brazil The arrival of Swiss Nationals to Brazil began around 1817, when a Swiss emissary came to Rio de Janeiro to negotiate with King Dom João VI on the creation of a colony for Swiss immigrants. The following year, on May 16th, King D. João VI issued a decree creating a Swiss colony at Morro Queimado Farm, Cantagalo District, Rio de Janeiro State, for 100 families who would each receive a plot of land, a house, seeds, livestock and financing during the first two years.

And in 1819, exactly 200 years ago, eight sailboats left Europe with over 2,000 Swiss emigrants on board, all of them willing to try a new life on Brazilian lands. After a long and painful journey across the Atlantic Ocean they arrived in Rio de Janeiro, and after crossing the Serra do Mar, they founded the first Swiss colony in Brazil, writing a new chapter in Swiss history. From the beginning, the Brazilian Court was interested in integrating this new colony into its vast territory. So much so, that King D. João found it essential to maintain the exchange of information between Morro Queimado and Rio de Janeiro. To this end, by decision of January 24, 1820, a post office administration was inaugurated at the colony site, which would be responsible for taking and receiving letters from the capital. The first representatives of Switzerland began their work in Rio de Janeiro in the middle of 1820. Their arrival marked the first official presence of the country in Latin America. Only in 1938 did the legation acquire a seat in the then capital with the construction of Maison Suisse. In 1958, the representation gained embassy status and later, in 1972, it was transferred to the new capital of Brazil, Brasilia.

The settlers were courageous, but they faced challenges. They nevertheless left a rich legacy, rooted in two centuries of friendship and partnership between the two nations. Today, for Brazil, Switzerland is synonymous with innovation, culture, education and care for the environment, as well as a tourist attraction. And Brazil, in addition of being a new home for the Swiss established here, is a creative place with a lot of cultural and environmental diversity, as well as good humor.

The natural beauty of Switzerland and Brazil are two characteristics appreciated around the world. In addition to this similarity, both countries have two landmarks that are sought by thousands of tourists annually: these are the Pão de Açúcar (Sugar Loaf) and the Matterhorn.

The giant Mount Cervino, better known as Matterhorn in German, Monte Cervino in Italian or Mont Cervin in French, is one of Switzerland’s most symbolic mountains. It lies on the border between Switzerland and Italy. This peak is pyramid-shaped and rises up to 4,478 meters above sea level. Photographers seek at all times of the year to capture the varied colors that the mountain reflects from dawn to the end of the day at all times of the year. In addition to being one of the most photographed spots in Switzerland, it is also very popular with climbers worldwide.

The Pão-de-Açúcar Mount, one of the printed visuals on Brazil’s postcards, is located in the city of Rio de Janeiro. It is formed by Morro do Pão de Açúcar, Morro da Urca and Morro da Babilônia.

Among the many legends and curiosities about the origin of the name, there are those who say that Pão de Açúcar is the foot of a sleeping giant, or that the mountain would actually be the silhouette of an elder known as the Guardian of the Stone. Others refer to the Portuguese who named it that way because of the resemblance to the form of conical clay containers where sugar blocks were stored and transported to Europe. Today, Pão de Açúcar is one of the most visited tourist spots in Rio, both for the cable car ride and for mountain climbing.

With this launch, the Philately Post Office of Brazil honors those who left the Swiss Alps two centuries ago in order to begin a new life by the Brazilian mountains.

Swiss embassy in Brazil


Technical Details

Stamp issue N. 29

Art: Lidia Marina Hurovich Neiva - Correios

Print system: offset

Paper: gummed chalky paper

Facial value: R$ 2.15

Issue: 240,000 stamps

Design area: 54 x 20mm

Stamp dimensions: 59 x 25mm

Perforation: 11.5 x 12

Date of issue: November 25th , 2019

Places of issue: Brasília/DF

Printing: Brazilian Mint




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