top of page

Lançamento | Queijos do Brasil



Sobre os Selos

Esta emissão traz 8 queijos tipicamente brasileiros, retratados em 8 selos: queijo do Marajó, queijo de manteiga, queijo de coalho, queijo cabacinha do Araguaia, queijo minas artesanal, queijo artesanal paulista, queijo da região do Diamante-SC e queijo artesanal serrano. Para cada selo foi emitido um carimbo de 1° Dia de Circulação. Foram usadas técnicas de fotografia e computação gráfica.


Queijos do Brasil

A produção do queijo artesanal é fruto de um conhecimento que remonta aos tempos do Brasil Colônia e que vem passando de geração a geração. Com o declínio dos principais ciclos econômicos brasileiros, o queijo foi ganhando espaço e se consolidando.

O queijo artesanal é muito apreciado pelos consumidores no Brasil. Vários desses consumidores se interessam pela origem e a forma de produção dos produtos alimentícios que consomem, assim como com a sua reputação, seu valor intrínseco e sua identidade. A Indicação Geográfica, por prever mecanismos de controle e rastreabilidade dos produtos e por promover práticas sustentáveis, que preservam a biodiversidade, se encaixam nessa tendência e agregam valor aos produtos, destacando a tipicidade de cada território.

Como os queijos artesanais brasileiros estão espalhados em todo o país, aqui trazemos as cinco regiões brasileiras representadas por alguns desses queijos.


Queijo do Marajó:

O Queijo do Marajó tem mais de 200 anos de história. Foi introduzido na região com a chegada dos colonizadores portugueses e franceses. Inicialmente era produzido apenas com leite bovino pelas famílias dos fazendeiros descendentes de europeus, sendo bastante consumido em toda a ilha. Com a chegada dos búfalos na região, ocorreu uma expansão e atualmente, o Queijo do Marajó é produzido do leite, originado principalmente de gado bubalino ou por uma composição do leite bubalino e bovino.

O Queijo do Marajó só pode ser fabricado nas condições climáticas e de manejo do rebanho característico da região. Há dois tipos de Queijo do Marajó, o tipo manteiga e o tipo creme. O queijo tipo creme é caracterizado pelo processo de cozimento da massa, denominado de “fritura”, no qual adiciona-se o creme de leite obtido do desnate do leite a ser coagulado. Com as técnicas trazidas pelos europeus, o processo produtivo do queijo tipo creme sofreu mudanças e adaptações, principalmente com o uso da desnatadeira. Já o queijo tipo manteiga é aquele que no processo de cozimento da massa, adiciona-se a manteiga propriamente dita.

A relevância da Indicação Geográfica para o produto Queijo do Marajó é imensa, por ser um diferencial que valoriza e protege a maneira de fazer, a tradição, a cultura, a identidade e agrega valor aos produtos tradicionais, abrindo mercados, promovendo o desenvolvimento econômico da ilha, melhorando a vida dos produtores de leite e de queijo do Marajó além do estímulo aos investimentos na própria zona de produção.


Queijo Cabacinha do Araguaia:

A fama do Queijo Cabacinha do Araguaia se deve ao saber fazer, que é repassado de geração a geração. O famoso queijo é produzido com a mesma qualidade e forma de produzir em 10 municípios, sendo cinco no estado de Mato Grosso e cinco em Goiás. O queijo cabacinha foi declarado patrimônio cultural nos dois estados.

A massa é preparada com várias águas, até obter uma massa lisa e brilhosa. A especificidade está na acidez da massa e no formato do produto. Em seu interior, o queijo cabacinha possui camadas como “a cebola”. O modo de preparo é diferente de queijos cabacinha de outras regiões. Apresenta o sabor do leite mais característico. Quando é frito o queijo fica crocante por fora e cremoso por dentro. O queijo é comercializado congelado e curado. Pelo saber tradicional de fazer, ele é feito manualmente no formato de cabaça e isso confere uma textura diferente de outros queijos conhecidos.


Queijo Minas Artesanal:

O Queijo Minas Artesanal tem sua origem no século XVIII, cultura trazida pelos portugueses que adentraram no território de Minas Gerais em busca de ouro e diamantes. A produção deste queijo deu-se inicialmente em torno dos territórios minerados, para a subsistência das famílias ali instaladas e também para o abastecimento de outras regiões da província assim como para a capital Rio de Janeiro.

Desde então, a produção do Queijo Minas Artesanal se espalhou pelo território mineiro, representando um fator cultural de significativa importância socioeconômica para grande parte das famílias rurais. Esta produção de queijo, mesmo com o advento da tecnologia, não cessa porque se tratar de uma atividade que tem história, pertence ao “modus vivendi” das famílias locais que desde o início da ocupação destes campos viam na fabricação do queijo uma alternativa segura de renda e de sobrevivência. Estima-se que cerca de dez mil famílias se dedicam atualmente à produção deste queijo no estado.

O governo de Minas Gerais reconhece oficialmente oito regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serras do Ibitipoca, Serro e Triângulo.



Queijo de Coalho e Queijo de Manteiga:

O sertão Nordestino já nasceu pecuário, erguendo seus currais e produzindo alimentos para subsistência e para gerar economia local assumindo características próprias regionais, inclusive na forma e receitas alimentares, como os Queijos de Coalho e de Manteiga.

Não se encontram relatos históricos de onde foram criados, quem os fez e quando. O certo é que existem descrições dos viajantes da existência dos queijos sertanejos no fim do século XVII, mesmo que de forma pouco precisa e com algumas contradições, uma vez que os estrangeiros interpretavam à sua maneira os alimentos locais.

O sertanista Pery Lamartine relatava que o Queijo de Coalho era o queijo de consumo da casa e de venda na feira local, ao passo que o Queijo de Manteiga era para “conservação”, produzido para guardar para os longos períodos de seca e também para comercializar em longas distâncias. Na maioria das fazendas os dois eram, e ainda são produzidos juntos e suas histórias são fundidas nestas

terras que, resistem em ser pecuária, valorizando sua cultura alimentar.



Queijo Artesanal Serrano:

A produção de Queijo Serrano ocorre única e exclusivamente nas regiões dos Campos de Cima da Serra de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, sendo um dos produtos típicos dessas regiões que, embora pertençam a dois estados, apresentam características semelhantes em termos de ambiente, cultura e história.

O início de sua fabricação remonta aos primórdios da ocupação desse território, por descendentes de portugueses e, desde então, vem sendo produzido nas propriedades rurais por milhares de produtores que transmitem o seu modo de fazer de geração a geração. Sua fabricação é influenciada pelo ambiente, alimentação do gado e pelo trabalho artesanal do manipulador, sendo considerado um alimento identitário dos habitantes da região.

É um produto artesanal fabricado em pequena escala, identificado por um conjunto de características peculiares, relacionadas ao sabor, aroma e textura, feito com leite bovino, cru e integral, em sua maioria de vacas de corte que se alimentam das pastagens nativas.

Além da importância econômica, muitas famílias produzem o queijo por uma questão cultural, pois aprenderam com seus antepassados e produzi-lo é uma necessidade do cotidiano. Primeiro queijo com Indicação Geográfica na modalidade Denominação de Origem do Brasil.


Queijo da Região do Diamante:

O queijo Diamante é um queijo de tradição colonial, produzido por aproximadamente 25 famílias, em pequenas comunidades rurais do município de Major Gercino, Santa Catarina, sendo a principal delas a comunidade de Diamante. Parte da tradição queijeira desse povoado se deve aos fortes traços da imigração europeia, especialmente de alemães, italianos e poloneses.

Trata-se de queijo produzido com leite cru, a uma altitude média de 700 metros, conferindo-lhe características especiais, influenciadas pela temperatura, umidade e suas pastagens nativas. Possui formato retangular, devido à utilização de formas de madeira de cedro rosa em tamanhos variados. Depois de pronto pode ser curado por um período de 15 a 40 dias. Estas características proporcionam a este queijo muita personalidade e identidade com um sabor suave e uma textura macia. A casca é amarela, resultante da lavagem diária das peças.


Queijo Artesanal Paulista:

Nos últimos anos a cultura queijeira vem crescendo e se difundindo no estado de São Paulo. Uma verdadeira revolução. Os consumidores na capital paulista, cada vez mais exigentes e seletivos, encontraram nos produtores do estado, uma alternativa para atenderem sua demanda.

Diante disso, os produtores paulistas foram em busca de ensinamentos, técnicas, e processos de fabricação – alguns foram buscar conhecimentos fora do país, outros desenvolveram seu próprio método de fabricação, outros tantos resgataram tradições às vezes esquecidas enraizadas no seio familiar.

Nesse mix de técnicas, surge o Queijo Artesanal Paulista – uma sinergia entre produtores de diversas regiões do estado, cada um com suas características, história, rebanho, mas sempre com o mesmo propósito – levar ao consumidor produtos elaborados com técnica, qualidade e muito sabor.

O Queijo Artesanal Paulista é por si só um grande atrativo, ele é desafiador e único. Cada produtor coloca em seu queijo o seu DNA, a sua história, a dedicação diária do homem e da mulher do campo.

O queijo artesanal paulista é inovador.

Atualmente são mais de 300 variedades de queijos produzidos no estado de São Paulo, em queijarias artesanais localizadas em diversos municípios gerando renda e fortalecendo o turismo rural no estado.

Durcelice Mascene e Valéria Barros

Analistas Técnicas da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional


Detalhes Técnicos

Edital nº 8

Fotos: Angélica Gitana Batista Gomes, Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro, Associação dos Produtores de Queijo Canastra, Fernando Coleho Sette Câmara, Fernando Kluwe Dias, Maria Luiza Giudicissi Valente, Remy Narciso Simão e Susete Oliveira Resende Freitas

Arte-Finalização: Jamile Costa Sallum - Correios

Processo de Impressão: ofsete

Papel: cuchê gomado

Folha com 16 selos

Valor facial: R$ 1,05

Tiragem: 320.000 selos (40.000 de cada)

Área de desenho: 44 x 26mm

Dimensão do selo: 44 x 26mm

Picotagem: 11 x 11,5

Data de emissão: 25/7/2021

Locais de lançamentos: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Florianópolis/SC, Goiânia/GO, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE e São Paulo/SP

Impressão: Casa da Moeda do Brasil


Edital 8 - Queijos do Brasil
.pdf
Download PDF • 553KB

 

Special Postal Issue | Brazilian Cheeses


About the Stamps

This issue brings 8 typically Brazilian cheeses, portrayed on 8 postage stamps: Marajó cheese, butter cheese, “coalho” cheese, Araguaia’s “cabacinha” cheese, artisanal cheese from Minas Gerais, artisanal cheese from São Paulo, cheese from the region of Diamante-SC and artisanal cheese from region Serrano. First Day Cancellations were issued for each stamp. Photography and computer graphics techniques were used.


Brazilian Cheeses


The production of artisanal cheese is the result of knowledge that dates back to colonial Brazil and has been passed down from generation to generation. With the decline of the main Brazilian economic cycles, cheese was gaining ground and consolidating.

The artisanal cheese is highly appreciated by consumers in Brazil. Several of these consumers are interested in the origin and form of production of the food products they consume, as well as their reputation, intrinsic value and identity. The Geographical Indication, for providing control mechanisms and product traceability and for promoting sustainable practices that preserve biodiversity, fits into this trend and adds value to the products, highlighting the typicality of each territory.

As Brazilian artisanal cheeses are spread throughout the country, here we bring the five Brazilian regions represented by some of these cheeses.


Marajó Cheese

Marajó Cheese has over 200 years of history. It was introduced to the region with the arrival of Portuguese and French settlers. Initially it was produced only with cow’s milk by the families of European descendants, being widely consumed throughout the island. With the arrival of buffaloes in the region, there was an expansion and currently, Marajó Cheese is produced from milk, originating mainly from buffalo cattle or by a composition of buffalo and bovine milk.

Marajó Cheese can only be made under the characteristic climatic conditions and handling of the region’s herd. There are two types of Marajó Cheese, the butter type and the cream type. Cream cheese is characterized by the process of cooking the dough, called “frying”, in which the cream obtained from skimming the milk to be coagulated is added. With the techniques brought by the Europeans, the production process of cream cheese underwent changes and adaptations, mainly with the use of the creamer. Butter type cheese is the one that in the process of cooking the dough, the butter itself is added.

The relevance of the Geographical Indication for the Marajó Cheese product is immense, as it is a differential that values ​​and protects the way of making, tradition, culture, identity and adds value to traditional products, opening markets, promoting the economic development of island, improving the lives of milk and cheese producers in Marajó, in addition to encouraging investments in the production area itself.


Cabacinha do Araguaia cheese

The fame of the Queijo Cabacinha do Araguaia is due to its know-how, which is passed on from generation to generation. The famous cheese is produced with the same quality and form of production in 10 municipalities, five in the state of Mato Grosso and five in Goiás. The Cabacinha cheese was declared cultural heritage in both states.

The dough is prepared with several waters, until obtaining a smooth and shiny dough. The specificity is in the acidity of the dough and in the shape of the product. Inside, the cabacinha cheese has layers like an onion. The method of preparation is different from cabacinha cheeses from other regions. It has the most characteristic milk flavor. When fried, the cheese is crunchy on the outside and creamy on the inside. The cheese is sold frozen and ripened. Due to the traditional know-how of making, it is made by hand in the gourd shape and this gives it a different texture from other known cheeses.


Artisanal Minas Cheese

The Minas Artesanal Cheese has its origins in the 18th century, a culture brought by the Portuguese who entered the territory of Minas Gerais in search of gold and diamonds. Cheese production took place around this mined territory, for the subsistence of families living there and also for supplying other regions of the province as well as a capital, Rio de Janeiro.

Since then, the production of Queijo Minas Artesanal has spread throughout the territory of Minas Gerais, representing a cultural factor of socio-economic importance for most rural families. This cheese production, even with the advent of technology, does not cease because it is an activity that has a history, it belongs to the “modus vivendi” of local families who, since the beginning of the occupation of these fields, saw in the manufacture of cheese as a safe alternative to income and disclosure. It is estimated that around ten thousand families are currently engaged in the production of this cheese in the state.

The government of Minas Gerais officially recognizes eight producing regions of Minas Artesanal Cheese: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serra do Ibitipoca, Serro and Triângulo.


Coalho Cheese and Butter Cheese

The Northeastern hinterland was born cattle-raising, erecting its corrals and producing food for subsistence and to generate local economy, assuming its own regional characteristics, including the form and food recipes, such as the Coalho and Butter cheeses.

Historical accounts of where they were created, who made them and when were not highlighted. What is certain is that there are descriptions by travelers of the existence of country cheeses at the end of the 17th century, even if in an imprecise way and with some contradictions, since foreigners interpreted local foods in their own way.

The countryman Pery Lamartine reported that Coalho Cheese was the cheese for consumption in the house and sold at the local market, while Butter Cheese was for “preservation”, produced to keep for long periods of drought and also to trade over long distances. On most farms, the two were, and are still acquired together, and their stories are merged with these lands that resist to be cattle raising, valuing their food culture.


Serrano Craft Cheese

The production of Serrano Cheese occurs solely and exclusively in the Campos de Cima regions of the Serra de Santa Catarina and in Rio Grande do Sul, being one of the typical products of these regions which, although they belong to two states, present characteristics similar in terms of environment, culture and history.

The beginning of its manufacture dates back to the beginnings of the occupation of this territory by Portuguese descendants and, since then, it has been produced on rural properties by thousands of producers who transmit their way of doing it from generation to generation. Its manufacture is influenced by the environment, cattle feed and the handler’s handicraft work, being considered an identity food for the region’s inhabitants.

It is an artisanal product manufactured on a small scale, identified by a set of peculiar characteristics, related to flavor, aroma and texture, made with raw and whole bovine milk, mostly from beef cows that feed on native pastures.

In addition to its economic importance, many families produce cheese for cultural reasons, as they learned from their ancestors and producing it is a daily necessity. First Cheese with Geographical Indication in the Denomination of Origin modality in Brazil.


Diamond Region Cheese

Diamond cheese is a traditional colonial cheese, produced by approximately 25 families in small rural communities in the municipality of Major Gercino, Santa Catarina, the main one being the community of Diamante. Part of the cheesemaking tradition of this town is due to the strong traces of European immigration, especially from Germans, Italians and Poles.

It is a cheese produced with raw milk, at an average altitude of 700 meters, giving it special characteristics, influenced by temperature, humidity and its native pastures. It has a rectangular shape, due to the use of pink cedar wood shapes in different sizes. Once ready, it can be cured for a period of 15 to 40 days. These characteristics give this cheese a lot of personality and identity with a smooth flavor and a smooth texture. The peel is yellow, resulting from the daily washing of the pieces.


São Paulo Artisanal Cheese

In recent years, the cheese culture has been growing and spreading in the state of São Paulo. A real revolution. Consumers in the city of São Paulo, increasingly demanding and selective, found in the state’s producers an alternative to meet their demand.

In view of this, São Paulo producers went in search of teachings, techniques, and manufacturing processes – some sought knowledge abroad, others developed their own manufacturing method, others rescued sometimes forgotten traditions rooted in the family.

In this mix of techniques, the São Paulo Artisanal Cheese emerges – a synergy between producers from different regions of the state, each one with its characteristics, history, herd, but always with the same purpose – to bring to the consumer products made with technique, quality and lots of flavor.

The São Paulo Craft Cheese is in itself a great attraction, it is challenging and unique. Each producer puts in their cheese their DNA, their history, the daily dedication of the man and woman of the countryside.

São Paulo artisan cheese is innovative.

There are currently more than 300 varieties of cheese produced in the state of São Paulo, in artisanal cheese factories located in several municipalities, generating income and strengthening rural tourism in the state.

Sebrae and entities representing cheese producing regions


Technical Details

Stamp issue N. 8

Photos: Angélica Gitana Batista Gomes, Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro, Associação dos Produtores de Queijo Canastra, Fernando Coleho Sette Câmara, Fernando Kluwe Dias, Maria Luiza Giudicissi Valente, Remy Narciso Simão and Susete Oliveira Resende Freitas

Art-Finishing: Jamile Costa Sallum - Correios Brasil

Print system: offset

Paper: gummed chalky paper

Sheet with 16 stamps

Facial value: R$ 1.05

Issue: 320,000 stamps (40.000 of each)

Design area: 44 x 26mm

Stamp dimensions: 44 x 26mm

Perforation: 11 x 11.5

Date of issue: July 25th, 2021

Places of issue: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Florianópolis/SC, Goiânia/GO, Natal/RN, Porto Alegre/RS, Recife/PE and São Paulo/SP

Printing: Brazilian Mint

193 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page